segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Cavalo da Parada

Este fim de semana não houve reflexões em especial que me motivassem a escrita. Julgava eu até há minutos quando me lembrei que, afinal, fui sair na sexta-feira e passei uma noite agradável com amigas. Penso que até terá havido mais momentos sobre os quais falar, eu é que devo ter apagado durante algumas partes.
Comecei pelo jantar a duas... Sim, nestes dias é mais fácil ir jantar com amigas do que com amigos. Não que me possa queixar, convites não faltam, mas convenhamos, às vezes não há pachorra! Seguiu-se a vinda de mais uma e, depois, de outra.
As conversas não foram muito diferentes do costume: este é assim, aquele é assado, este fez isto, aquele fez aqueloutro... Sim, uso o masculino porque se trata mesmo do masculino. Ou então: e quando eu fiz assim?? Ou assado? Ai pá, que horror, como é que é possível? Ou ainda: temos de ir a Marrocos em viagem! Não sei se já repararam, mas nestas reuniões sai sempre a ideia de uma viagem que nunca chega a ser concretizada. Planos e planos e planos. Expectativas... Isto fica para depois.
Hoje só queria mesmo dizer que, depois dos delírios por este e por aquele, chegou-se a uma conclusão: há empatias que nunca se perdem, nem que passem 15 anos. São afinidades ou químicas que ficam gravadas e que voltam ao play em certas ocasiões. Mesmo assim, num instante voltam ao pause. E por ali ficam mais uns anos...
Umas insistem na ideia de que estas empatias devem ser exploradas. Outras não. Estas últimas dizem que preferem ser “Um cavalo numa parada que vai deitando poias e sendo aplaudido!” (Obrigada à minha amiga por esta frase).

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